quinta-feira, 25 de julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
PADRE ODILO, 47 ANOS NO CAPÃO DA PORTEIRA
HISTÓRIA CONTADA POR: Roberto Canquerini
“Jacob Odilo Steffen nasceu em Bom Princípio no dia 23 de setembro de 1935, filho de João e Madalena. Ele foi o décimo de treze irmãos. Em 1955 iniciou seus estudos do curso superior no Seminário de Viamão. No ano de 1961, com 24 anos, foi ordenado sacerdote por Dom Vicente Scherer, solenidade na igreja matriz de Bom Princípio onde, no dia 16 de julho daquele ano, rezou sua primeira missa.
No dia 12 de fevereiro de 1966, a comunidade do Capão da Porteira foi agraciada, pois o Padre Odilo foi designado para dirigir a Paróquia de Santa Terezinha. Logo ao chegar no Capão da Porteira foi hospedado na casa de Osvaldo e Otilia Canquerini, onde se encontra até hoje. A relação ficou assim: Osvaldo e Otilia ganharam mais um filho e o Padre Odilo outros pais.
Em todas as localidades como Tapumes, Barrocadas, Lombas, Estiva, Boa Vista, Águas Claras, Pimenta, Luciana, vimos a marca do Padre Odilo em obras realizadas ajudando ou sendo ajudado pelas comunidades no erguimento de escolas, igrejas, salões, etc. É imenso o carinho que as pessoas têm para com o Padre Odilo nestes 47 anos de vida no Capão da Porteira.
Este é um resumo da história de vida do Padre Odilo, um torcedor colorado, mas que também atende aos gremistas. E aqui vai uma dica para aquelas pessoas que não conhecem o Padre Odilo: venham conhecê-lo, falar com ele; visitá-lo é aprender um pouco da vida. Quem o conhece, faça o mesmo, pois é sempre gratificante falar com pessoas verdadeiras e puras.
Isto é o que eu penso. Não basta ser padre. Tem que ser Padre Odilo.
Roberto Canquerini”.
FONTE: Correio Rural - 19/04/2013
ESCOLA FRANCISCO CANQUERINI FOI DESTAQUE NO JORNAL DA TERRA
A Escola Francisco Canquerini foi destaque no Jornal da terra por sua lição de cidadania!
Parabéns aos alunos, professores e Equipe Diretiva da Escola pelo apoio aos alunos!
CAPÃO DA PORTEIRA E A FAMÍLIA CANQUERINI NAS LEMBRANÇAS DE OTÍLIA CANQUERINI
A senhora Otília Canquerini, nascida Otília Vieira da Silva, é natural de Osório e veio com sua família residir em uma importante região de Viamão: o Capão da Porteira. Ela casou-se com Osvaldo Canquerini, de uma das famílias mais importantes daquela região, e ela deu um pequeno relato para a equipe do Raízes de Viamão.
Ela conta que quando sua família chegou no Capão da Porteira não havia quase nada na região. Ela conta que havia apenas a família do Sr. Armando Nunes, do Capivari. Segundo ela, não havia quase ninguém morando no Capão da Porteira; menos de 10 famílias. Hoje com a instalação da Escola Canquerini, a região cresceu muito, fato que encheu Dona Otília de alegria, pois como ela diz: "tem muitas crianças agora, é uma alegria só!".
Ela lembra que o pai de seu marido, Francisco Canquerini, foi o primeiro membro da família Canquerini a chegar da Itália para o Capão da Porteira. Logo quando chegou, construiu uma casa e trouxe o resto da família. A primeira profissão dos integrantes da família Canquerini foi de mascate. Eles andavam de casa em casa vendendo diversos produtos. Em seguida estabeleceram um comércio, onde finalmente floresceram.
Quando ela casou-se recorda que o seu marido trabalhava como dentista. Em seguida, ela conta que o Sr. Henrique Dreze, convidou o seu marido para montar uma granja e plantar arroz. Então construíram um galpão e começaram a plantar arroz. Mas, ela lembra que uma enchente cobriu a plantação e destruiu grande parte dela. Ela conta que a família teve muito trabalho para secar o arroz.
Ela lembra também do cotidiano das famílias da região. Os casamentos eram motivo de grandes festas em toda a comunidade. As meninas crianças faziam bonecas e brincavam de bailes. Os bailes da comunidade eram feitos nas casas de cada família. Eles reuniam-se na casa de alguma família que tinha uma sala grande e realizavam ali o baile.
Muito religiosa, católica, Otília Canquerini lembra como foi construída a igreja do Capão da Porteira:
"Foi a gente que construiu, em mutirão! A gente ajudava, todo mundo dava alguma coisa, doavam vaca. Fizemos uma festa para arrecadar fundos para fazer a igreja e ganhamos seis vacas. E então, aos poucos construímos a igreja, rezamos a primeira missa. Daí os casamentos começaram a ser na igreja daqui, os bailes, tudo!"
Hoje a família Canquerini é proprietária de um posto de gasolina, granja de arroz, tambo de leite, além do comércio no Capão da Porteira. A importância da família é tanta para a região que a escola que se instalou lá recebeu o nome de Francisco Canquerini.
Dona Otília é uma pessoa encantadora, e ficou emocionada com a equipe do Projeto Raízes de Viamão. Um pouco descontente com a situação atual de Viamão, ela pede apenas aos nosso governantes que se empenhem mais pela cidade e, principalmente, pela região do Capão da Porteira que hoje está um pouco isolada e "abandonada". Fica aqui registrado o seu pedido.
Entrevista de Otília Canquerini a Aquiles Piraine Fraga, em 23 de agosto de 2007.
FONTE: Livro Raízes de Viamão
ENTREVISTA REALIZADO POR: Aquiles Piraine Fraga
(OBS: Dona Otília faleceu em outubro de 2012 aos 100 anos de idade)
Ela conta que quando sua família chegou no Capão da Porteira não havia quase nada na região. Ela conta que havia apenas a família do Sr. Armando Nunes, do Capivari. Segundo ela, não havia quase ninguém morando no Capão da Porteira; menos de 10 famílias. Hoje com a instalação da Escola Canquerini, a região cresceu muito, fato que encheu Dona Otília de alegria, pois como ela diz: "tem muitas crianças agora, é uma alegria só!".
Ela lembra que o pai de seu marido, Francisco Canquerini, foi o primeiro membro da família Canquerini a chegar da Itália para o Capão da Porteira. Logo quando chegou, construiu uma casa e trouxe o resto da família. A primeira profissão dos integrantes da família Canquerini foi de mascate. Eles andavam de casa em casa vendendo diversos produtos. Em seguida estabeleceram um comércio, onde finalmente floresceram.
Quando ela casou-se recorda que o seu marido trabalhava como dentista. Em seguida, ela conta que o Sr. Henrique Dreze, convidou o seu marido para montar uma granja e plantar arroz. Então construíram um galpão e começaram a plantar arroz. Mas, ela lembra que uma enchente cobriu a plantação e destruiu grande parte dela. Ela conta que a família teve muito trabalho para secar o arroz.
Ela lembra também do cotidiano das famílias da região. Os casamentos eram motivo de grandes festas em toda a comunidade. As meninas crianças faziam bonecas e brincavam de bailes. Os bailes da comunidade eram feitos nas casas de cada família. Eles reuniam-se na casa de alguma família que tinha uma sala grande e realizavam ali o baile.
Muito religiosa, católica, Otília Canquerini lembra como foi construída a igreja do Capão da Porteira:
"Foi a gente que construiu, em mutirão! A gente ajudava, todo mundo dava alguma coisa, doavam vaca. Fizemos uma festa para arrecadar fundos para fazer a igreja e ganhamos seis vacas. E então, aos poucos construímos a igreja, rezamos a primeira missa. Daí os casamentos começaram a ser na igreja daqui, os bailes, tudo!"
Hoje a família Canquerini é proprietária de um posto de gasolina, granja de arroz, tambo de leite, além do comércio no Capão da Porteira. A importância da família é tanta para a região que a escola que se instalou lá recebeu o nome de Francisco Canquerini.
Dona Otília é uma pessoa encantadora, e ficou emocionada com a equipe do Projeto Raízes de Viamão. Um pouco descontente com a situação atual de Viamão, ela pede apenas aos nosso governantes que se empenhem mais pela cidade e, principalmente, pela região do Capão da Porteira que hoje está um pouco isolada e "abandonada". Fica aqui registrado o seu pedido.
Entrevista de Otília Canquerini a Aquiles Piraine Fraga, em 23 de agosto de 2007.
FONTE: Livro Raízes de Viamão
ENTREVISTA REALIZADO POR: Aquiles Piraine Fraga
(OBS: Dona Otília faleceu em outubro de 2012 aos 100 anos de idade)
DEPOIMENTO DE DANIELA KRUPP, NETA DE PEDRO FELIPE
"Cresci vendo o meu avô Pedro Felipe de Papai Noel, sempre veio em minha escola na época de Natal para nos trazer balas. Depois eu quando professora trazia ele para a escola (foto), até homenageado na Escola Domingos Saraiva, já foi. E se Deus quiser e ele ha de querer, este ano ele estará de volta na escola e agora para alegrar os bisnetos que nela estudam."
CAPÃO DA PORTEIRA NAS MEMÓRIAS DE PEDRO MACHADO DOS SANTOS
Pedro Machado dos Santos, conhecido por Pedro Felipe, residente do Capão da Porteira em Viamão, é mais um importante personagem da história do nosso município, entrevistado pelo Projeto Raízes, Nascido em Santo Antônio da Patrulha em 11 de dezembro de 1919, filho do comerciante patrulhense Felipe Nunes dos Santos e também irmão do saudoso Padre Bernardo, chegou com a família para o Capão da Porteira em 1932, quando ele tinha 13 anos de idade, abrindo um pequeno armazém. O motivo da vinda da família para Viamão foi devido a família de seu pai ser viamonense. Então resolveram abrir este comércio na região do Capão da Porteira, onde não existia nada parecido.
No momento em que chegaram na região, Pedro Felipe lembra que existiam apenas três casas no local, completando quatro quando seu pai construiu a casa e o armazém da família. Segundo ele, a subsistência das famílias que ali residiam dependia delas mesmas. Tudo que precisava-se deveria ser plantado no local. O que não podia ser produzido era trocado pelo que podia. Quem plantava feijão trocava por açúcar, por exemplo.
Pedro Felipe lembra, também, que a luz elétrica não existia. Ele conta que até 1950, ano da chegada da luz elétrica, os moradores do local utilizavam lampiões a querosene ou a gás. Outro problema eram os transportes. Segundo ele, para o transporte de mercadorias eram utilizadas carretas puxadas a boi, que se abasteciam de um caminhão que ia somente até a chamada "Ponta do Aterro"(próximo ao atual pedágio de Viamão). Também na "Ponta do Aterro" era onde passava os ônibus. Então todos que desejassem ir até o centro de Viamão deveria chegar até a "Ponta do Aterro" a cavalo.
Pedro Felipe trabalhou como comerciante e como agricultor durante toda a sua vida. Na roça plantava milho e feijão, além do trigo para fazer a farinha. O milho também era utilizado para a manufatura da farinha, e tinha de ser levado até um moinho localizado em Santo Antônio da Patrulha. Segundo Pedro Felipe, cada saco de trigo dava meio de farinha. No comércio, Pedro Felipe conta que toda a vizinhança comprava no armazém da sua família, além de pessoas de Santo Antônio da Patrulha, que vinham de carreta comprar no armazém.
Ele fala das atafonas que existiam em Viamão, na época. Segundo ele, existiam 120 atafonas na região do Capão da Porteira, em Viamão. E eles eram responsáveis por uma grande produção de farinha de trigo, ao ponto de serem exportadas até o município de Palmares.
Com relação aos costumes, Pedro Felipe lembra que os casamentos na região do Capão da Porteira eram sempre acompanhadas de grandes festas, e que o padre tinha que vir do centro de Viamão para realizar a cerimônia. Ele lembra que os brinquedos das crianças eram, principalmente, caçar passarinhos de estilingue. Pedro Felipe lembra também da escola onde estudou, em Santo Antônio da Patrulha, chamada Escola Acrísio Cardoso. Pedro Felipe diz que nesta época em que estudou, não havia recreio na escola. Os alunos entravam as 8 horas da manhã e saíam ao meio-dia. Também existiam castigos contra os alunos que não realizavam alguma tarefa. O castigo principal era a palmatória. Ele lembra quando o seu pai o levou para a escola disse para a professora: "Ensina esse rapaz a fazer conta!" Era para que ele pudesse ajudar no comércio da família. Então ele diz que, na escola, só aprendeu a fazer contas; o resto aprendeu em casa.
Pedro Felipe diz que os maiores problemas da região, que os moradores reclamavam muito, eram as estradas, a luz e a água. Segundo ele, passavam apenas dois carros por dia na faixa que hoje é a RS 040.
As eleições na época de mocidade de Pedro Felipe, não eram secretas. Então, segundo ele, o eleitor deveria dizer o nome do seu candidato em frente a mesa eleitoral, e os políticos mais famosos eram Nenê Grandino e Dante Messina. Esse último, conta ele, dava cavalos e vacas para quem votasse nele.
Nesta região inóspita do Capão da Porteira da década de 1930, Pedro Felipe lembra das lendas sobre as bruxas e os lobisomens que os moradores contavam. Ele diz que todos tinham muito medo de sair a noite devido a ameaça dos lobisomens que rondavam a região a procura de caça. Ele lembra também, que muitas pessoas tinham medo das bruxas que trançavam as crinas dos cavalos e cantavam.
Outra peculiaridade do Sr. Pedro Felipe é ser irmão do Padre Bernardo, o mais conhecido de Viamão. Ele conta que ele estudou 13 anos para ser padre, e antes de ir para Viamão, passou por Santo Antônio da Patrulha, Osório e Glorinha, até que o prefeito da época, Chaves Barcelos, o trouxe para Viamão. Ele conta que o irmão era muito "arteiro". Quando criança subia nas árvores, gostava de nadar em um açude e era gaiteiro.
Pedro Felipe é uma pessoa religiosa, e é católico. Ele desde pequeno frequentou a igreja católica, localizada na região da Estiva, em Viamão.
Entrevista de Pedro Machado dos Santos a Aquiles Piraine Fraga em 16 de agosto de 2007.
FONTE: Livro "Raízes de Viamão"
ENTREVISTADO POR: Aquiles Piraine Fraga
No momento em que chegaram na região, Pedro Felipe lembra que existiam apenas três casas no local, completando quatro quando seu pai construiu a casa e o armazém da família. Segundo ele, a subsistência das famílias que ali residiam dependia delas mesmas. Tudo que precisava-se deveria ser plantado no local. O que não podia ser produzido era trocado pelo que podia. Quem plantava feijão trocava por açúcar, por exemplo.
Pedro Felipe lembra, também, que a luz elétrica não existia. Ele conta que até 1950, ano da chegada da luz elétrica, os moradores do local utilizavam lampiões a querosene ou a gás. Outro problema eram os transportes. Segundo ele, para o transporte de mercadorias eram utilizadas carretas puxadas a boi, que se abasteciam de um caminhão que ia somente até a chamada "Ponta do Aterro"(próximo ao atual pedágio de Viamão). Também na "Ponta do Aterro" era onde passava os ônibus. Então todos que desejassem ir até o centro de Viamão deveria chegar até a "Ponta do Aterro" a cavalo.
Pedro Felipe trabalhou como comerciante e como agricultor durante toda a sua vida. Na roça plantava milho e feijão, além do trigo para fazer a farinha. O milho também era utilizado para a manufatura da farinha, e tinha de ser levado até um moinho localizado em Santo Antônio da Patrulha. Segundo Pedro Felipe, cada saco de trigo dava meio de farinha. No comércio, Pedro Felipe conta que toda a vizinhança comprava no armazém da sua família, além de pessoas de Santo Antônio da Patrulha, que vinham de carreta comprar no armazém.
Ele fala das atafonas que existiam em Viamão, na época. Segundo ele, existiam 120 atafonas na região do Capão da Porteira, em Viamão. E eles eram responsáveis por uma grande produção de farinha de trigo, ao ponto de serem exportadas até o município de Palmares.
Com relação aos costumes, Pedro Felipe lembra que os casamentos na região do Capão da Porteira eram sempre acompanhadas de grandes festas, e que o padre tinha que vir do centro de Viamão para realizar a cerimônia. Ele lembra que os brinquedos das crianças eram, principalmente, caçar passarinhos de estilingue. Pedro Felipe lembra também da escola onde estudou, em Santo Antônio da Patrulha, chamada Escola Acrísio Cardoso. Pedro Felipe diz que nesta época em que estudou, não havia recreio na escola. Os alunos entravam as 8 horas da manhã e saíam ao meio-dia. Também existiam castigos contra os alunos que não realizavam alguma tarefa. O castigo principal era a palmatória. Ele lembra quando o seu pai o levou para a escola disse para a professora: "Ensina esse rapaz a fazer conta!" Era para que ele pudesse ajudar no comércio da família. Então ele diz que, na escola, só aprendeu a fazer contas; o resto aprendeu em casa.
Pedro Felipe diz que os maiores problemas da região, que os moradores reclamavam muito, eram as estradas, a luz e a água. Segundo ele, passavam apenas dois carros por dia na faixa que hoje é a RS 040.
As eleições na época de mocidade de Pedro Felipe, não eram secretas. Então, segundo ele, o eleitor deveria dizer o nome do seu candidato em frente a mesa eleitoral, e os políticos mais famosos eram Nenê Grandino e Dante Messina. Esse último, conta ele, dava cavalos e vacas para quem votasse nele.
Nesta região inóspita do Capão da Porteira da década de 1930, Pedro Felipe lembra das lendas sobre as bruxas e os lobisomens que os moradores contavam. Ele diz que todos tinham muito medo de sair a noite devido a ameaça dos lobisomens que rondavam a região a procura de caça. Ele lembra também, que muitas pessoas tinham medo das bruxas que trançavam as crinas dos cavalos e cantavam.
Outra peculiaridade do Sr. Pedro Felipe é ser irmão do Padre Bernardo, o mais conhecido de Viamão. Ele conta que ele estudou 13 anos para ser padre, e antes de ir para Viamão, passou por Santo Antônio da Patrulha, Osório e Glorinha, até que o prefeito da época, Chaves Barcelos, o trouxe para Viamão. Ele conta que o irmão era muito "arteiro". Quando criança subia nas árvores, gostava de nadar em um açude e era gaiteiro.
Pedro Felipe é uma pessoa religiosa, e é católico. Ele desde pequeno frequentou a igreja católica, localizada na região da Estiva, em Viamão.
Entrevista de Pedro Machado dos Santos a Aquiles Piraine Fraga em 16 de agosto de 2007.
FONTE: Livro "Raízes de Viamão"
ENTREVISTADO POR: Aquiles Piraine Fraga
HISTÓRIA DA ESCOLA FRANCISCO CANQUERINI
A Escola Estadual de Ensino Médio Francisco Canquerini, localizada na RS 040, Km 47 – Pda 133, foi fundada em 29 de dezembro de 1944, com o nome de Grupo Escolar Francisco Canquerini.
Cabe salientar que o nome da escola foi dado em homenagem a Francisco Canquerini, nascido na Itália em 1864, veio para o Brasil com 16 anos, estabelecendo-se como primeiro morador do Capão da Porteira. Iniciou aí a sua vida como mascate. Casou-se com moça da localidade, integrando-se completamente na vida da comunidade. Sentindo a necessidade de incentivar o ensino, no lugar, trouxe um seu conterrâneo para ministrar a instrução aos filhos da nova terra que adotara.
Faleceu em 1929 aos 65 anos de idade.
A Escola no início de sua fundação era de madeira e ficava localizada nas terras do Sr. Osvaldo Canquerini, filho do patrono da Escola, onde hoje fica a residência de dona Otília Canquerini, sua esposa.
Nos anos 80 e 90 era denominada Escola Estadual de 1° Grau Francisco Canquerini.
A partir de 1994 foi implantada o ensino Supletivo de 1° e 2° Graus do turno da noite, hoje Educação de Jovens e Adulto(EJA) na gestão da então diretora Lourdes Nunes Medeiros.
A partir de 2001 passa a ser denominada Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Canquerini.
A partir de 2004 foi implantado o Ensino Médio, antigo 2° Grau, conseguido através do Orçamento Participativo no ano 2000 na gestão da então diretora Helena Garcia Canquerini, neta do patrono da Escola e filha de Gentil Canquerini.
A Escola foi dirigida por:
Lourdes Nunes Medeiros – 1971 a 1995
Silma Aguiar Guedes – 1995 a 2000
Helena Garcia Canquerini – 2000 a 2002 e 2004 a 2010
Zenilda Bueno (Chinica) – 2002 a 2004
Maria Inês Tavares de Oliveira (Tuca) – 2010 a maio/2012
Atualmente está sendo dirigida por Patrícia Pereira Malta.
(OBS: gestões anteriores à 1971 carece de dados)
FONTE: Trechos do livro "Raízes de Viamão"
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